quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008
Fragmentos
Fragmentos
Os olhos do mundo
Flagraram-me te amando
A boca da noite
Devorou os meus sonhos
Na curva do rio
Enrosquei-me contigo
No embalo da rede
Aprendi a te amar
A cruz do caminho
Marcou as tristezas
Na nuvem isolada
Encontrei minha amada
Na corrida do tempo
Cheguei sem cansar
Na pressa de ter
Perdi um amor
Na busca dos sonhos
Encontrei-a sorrindo
Uma brisa mansinha
Falou de você
Na foto antiga
Lembrei-me do instante
No chupar uma uva
Lembrei do seu beijo
O cheiro da terra
Lembrou-me a partida
O silencio da noite
Acordou-me do sonho
O sol da manhã
Revelou-me você
Encontrei-a acordada
Esperando por mim
Marquei meus momentos
No relógio do tempo
Esculpi tua imagem
Nos segundos da vida
Teu olhar? Um anzol
Nele me prendi
Meio século de amor
Passou tão depressa
Vivi uma vida
No momento do sim
No baralho da vida
Foste a carta do jogo
Imagem: "Fragments" - acrílico de Stéphanie Chalut
Marcadores: Poesias
Comentários
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Beijo
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Só....
Bjo
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Nada apaga esta fulgurante
estrela. Brilha e se espalha em fagulhas de amor eternizadas nas palavras
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Nele me prendi"
Lendo de novo teu poema num sábado de manhã ensolarado, destaco a estrofe acima - anzol que pra desprender tem-se que cortar a ponta inversa! Êta vidinha bem misteriosa!!!
Saudades docê e da Estephania...
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No momento do sim"
Beijos à você e Estephânia
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"
Isso dá outro poema, amigo.
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"
deve possuir um homem: os amigos!
Cada um dando-me a alegria de
fazer da palavra um instrumento de vida. Anne, Lú, Maria. Angela e Ernesto, seres que me são caros
pelo valor da troca.
Bjs.
Lemos
Ernesto
Boas vinda ao meu jornal. Seu texto preenche um grande vazio.
Inspirado como sempre. Vou batalhar pelo espaço permanente.
Seu nome será inscrito entre aqueles que fazem da palavra um instrumento de verdades e sabedoria. Estou com vc e o boi não lambe.
A todos os demais:
demorei a responder pela falta de qualidade da Telefonica. Fiquei mudo durantes vários dias.
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"
Vamos a tener que protestar a la Telefónica eh!
un beso grande,
ana.
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Caro mestre maravilhosamente simples, profundo e belo.
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Camo agradecer?
Bjos.
Principe
Sempre o doce sabor.
Vitório
Pela simplicidade: não podemos complicar as coisas do coração!
A Todos
A WEB me tem sido madrasta. Não se fixando não há possibilidade de visitar todos os blogs.
Tem sido um horror. Quando busco amigos de outros países a coisa piora de tal forma que me impossibilita comunicar.
Walmir conhece de perto o meu drama. Ernesto idem. Estou ilhado, náufrago e sem esperanças. A linha que me serve não possibilita uso
de instrumento rápido. Internete movida a fogão de lenha. Sinto-me um primata.
"
O Navegante
Jornalista, poeta, escritor, historiador, fundador da Academia
Metropolitana de Letras, Artes e Ciências.
Prêmio concedido na Espanha
O Rio
Nessa doce lembrança dos meus tempos de criança, volto sempre às margens do meu rio para lavar em
suas águas minhas tristezas e mágoas.
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