quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Madrigal IV

©2007 Jorge Lemos

Madrigal IV


Oh!
Eis a singela flor
Nascida em campo rude e mal lavrado.

Ela, pura, perfumada,
Entre espinhos e a aridez do solo

Ganhou força
Fez-se bela.

Com graça
Faz à sua volta
O alicerce do grande amor que oculta.

E tudo se transforma

Até meu peito ferido por mil lanças
Conseguiu, por vê-la,
E senti-la,

Ser mudado

Marcadores:



Comentários

Clique aqui e faça seu comentário
Voltar à página principal

"

"...Até meu peito ferido por mil lanças
Conseguiu, por vê-la,
E senti-la,
Ser mudado"

Que mais dizer diante desse Amor?
Um Amor que tudo pode, que tudo muda, que tudo melhora e embeleza.
Um Amor, que a exemplo da Felicidade (seu sinônimo) é como um perfume que, quando passamos ao outro, sempre nos deixa com as mãos perfumadas.

Um abraço, meu amigo e um beijo terno na Stephania.

"

Comentário de Blogger Walmir Lima, em 26 de novembro de 2008 às 11:49  

"

Walmir:
Creio no ser que solidário
expressa
a dedicada missão de doar-se
inteiro,
nos tropeços ampara,
na doença sofre,
no respeito vibra:
oh! dom divino
que amamenta a vida
com o sagrado esforço,
por se fazer querida

"

Comentário de Blogger Jorge Lemos, em 26 de novembro de 2008 às 12:12  

"

Jorge,

Este seu comentário (quase que sem querer?) é mais um Madrigal ao seu Amor, pois descreve, como ninguém, o perfil e o que lhe representa sua bela Stephania.

Êeeeee, poeta!

"

Comentário de Blogger Walmir Lima, em 26 de novembro de 2008 às 13:04  

"

Jorge,
Conseguiste me render speechless!! Esse amor cantado e vivido é um paraíso...
Beijo grande para Stephany

"

Comentário de Blogger Anne M. Moor, em 27 de novembro de 2008 às 01:15  

"

Seu Madrigal IV, fez-me lembrar o soneto de Camões - Sete anos de pastor Jacob servia

Sete anos de pastor Jacob servia
Labão, pai de Raquel, serrana bela;
Mas não servia ao pai, servia a ela,
E a ela só por prémio pretendia.


Os dias, na esperança de um só dia,
Passava, contentando-se com vê-la;
Porém o pai, usando de cautela,
Em lugar de Raquel lhe dava Lia.


Vendo o triste pastor que com enganos
Lhe fora assi negada a sua pastora,
Como se a não tivera merecida;


Começa de servir outros sete anos,
Dizendo: – Mais servira, se não fora
Para tão longo amor tão curta a vida!

A Eternidade para os amantes, passa muito depressa!
Mestre, um abraço.
António

"

Comentário de Blogger A.Tapadinhas, em 27 de novembro de 2008 às 09:39  

"

Jorge,

"Com graça
Faz à sua volta
O alicerce do grande amor que oculta."

Você descreve muito bem sua amada, a doçura de pessoa que é Sthefania, mas sabe ser forte e guerreira quando preciso, para cuidar mais de seu amado.

Beijos aos dois.

"

Comentário de Anonymous Anônimo, em 28 de novembro de 2008 às 08:47  

"

Walmir

Foi sem querer, querenedo!
Abraços

"

Comentário de Blogger Jorge Lemos, em 28 de novembro de 2008 às 10:18  

"

Anne

Paraiso habitado tambem por seres especiais como você.

"

Comentário de Blogger Jorge Lemos, em 28 de novembro de 2008 às 10:21  

"

Antonio

"Se lá no assento etéreo, onde subiste,
memória desta vida se consente,
não te esqueças daquele amor ardente
que já nos olhos meus tão puro viste."

"Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades", mas o amor persistonde há verdades.

Grato pela presença amiga

"

Comentário de Blogger Jorge Lemos, em 28 de novembro de 2008 às 10:26  

"

Maria Helena

Despi minh´alma, não cuidados tive,
mas passou tão rápido estes meus anos
que preferi, do que mes resta
documentar em vida.

Repito um clássico: "Com Séneca nas mãos, Sócrates na alma"
contemplando a vida como Platão,
ver o belo, a formosura e a virtude.

Vestigios, talvez, de muitas vidas
que herdei sonhando.

Gratíssimo pela sua presença.

"

Comentário de Blogger Jorge Lemos, em 28 de novembro de 2008 às 10:34  

"

Stephania,
Um amor suave, denso e latente ao mesmo tempo, que seduz o poeta e inspira seus versos.

Jorge,
Se deixar amar, tão importante quanto amar.

Beijos fascinados e cheio de saudades aos dois!

"

Comentário de Anonymous Anônimo, em 29 de novembro de 2008 às 12:59  

"

Angela\;

Diz-me Dante Aliguieri:
"É tão gentil e tão honesto o ar
da minha dama sempre que aparece..."

Fico eu agradecido sempre
pelo calor das palavras que
sempre me aquece.


Saudade muita de todos nós.

"

Comentário de Blogger Jorge Lemos, em 30 de novembro de 2008 às 12:07  

"

um poeta sonha
um poeta ama
e ama e sonha como ninguém mais

a sensiblidade à flor da pele
sentimentos intensos

e de tão intensos
morre-se
e vive-se
numa mesma frase
num mesmo verso

lindo

:)

"

Comentário de Blogger Ƭ., em 15 de fevereiro de 2009 às 16:40  

Clique aqui e faça seu comentário
Voltar à página principal