quinta-feira, 15 de novembro de 2007

Elegia Paulistana

©2007 Jorge Lemos



Comentários

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As maiores homenagens a São Paulo vêm daqueles que a ajudaram a construir – os migrantes e imigrantes das mais variadas nacionalidades.
Esta sua, é a homenagem mais linda que vi. É a homenagem de um verdadeiro paulistano: aquele que a ama apesar de não ter nascido lá, o capixaba-paulistano Jorge Lemos, que a vê sempre com os olhos lacrimejantes de amor..

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Comentário de Blogger Walmir Lima, em 15 de novembro de 2007 às 19:38  

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Não conhece São Paulo o suficiente, mas o Mestre com seu poema homenageando a cidade e o Art Director comentando com igual poesia mexem com minha imaginação... Conhecer e amar / amar e conhecer... Ora um primeiro, ora outro... Jorge, como sempre, Mestre!
Beijos

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Comentário de Blogger Anne M. Moor, em 15 de novembro de 2007 às 22:25  

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Oooops... onde se lê conhece, leia-se conheço...

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Comentário de Blogger Anne M. Moor, em 15 de novembro de 2007 às 22:26  

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Jorge,
Compartilhei de seu amor por São Paulo através de seu livro "Memórias de um Tempo", que me foi dado de presente naquela fria e inesquecível tarde de junho.

E agora, com este belíssimo poema, mais uma linda homenagem à "musa" de tantos amores.

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Comentário de Anonymous Anônimo, em 16 de novembro de 2007 às 08:09  

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Walmir
Anne e Angela:

Uma vida de amor e respeito aquela
qur me recebeu, comom Vcs, com especial ternura.

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Comentário de Blogger Jorge Lemos, em 16 de novembro de 2007 às 12:21  

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Linda imagem de Sampa ilumida pela luz del fuego de tua alma.

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Comentário de Blogger Flavio Ferrari, em 16 de novembro de 2007 às 13:49  

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Príncipe
Sua presença me enobrece

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Comentário de Blogger Jorge Lemos, em 16 de novembro de 2007 às 21:17  

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E além de uma homenagem a Sampa, também a Afonso Schmidt, né não?

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Comentário de Blogger Ernesto Dias Jr., em 17 de novembro de 2007 às 09:28  

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Sim Ernesto:
Ele, Afonso, patrono da cadeira que ocupo, sensivel cronista da vida paulistana, retratista dos marcantes acontecimentos da vida da cidade, meu inspirador e orientador; o menino que veio de Cubatão para amar esta terra bendita.
Obrigado pela lembrança.

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Comentário de Blogger Jorge Lemos, em 17 de novembro de 2007 às 09:52  

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Diz-me Carlos Drumond de Andrade, meu velho amigo:" O soluço travado na garganta e o mais que se pressente mas oculta-se nos suburbios da esperança"

Do meu livro "Memórias de um Tempo":
Encontrei o poeta Euripedes Formiga
em pleno viaduto do Chá:
passos largos como sempre, esbanjando seu corpo grande, (em pleno frio) dentro de um terno de linho branco de 120 batidas.

Parodiando o poeta gritei:
-Que lado, poeta, é o lado de lá?
Ele respondeu:
Não sei onde fica!
Só sei que neste meu lado de cá
vou escrevendo a vida,
fugindo dos cobradores e das pragas
e poetando sempre na horas vagas.

-E qual é a cor da lembrança, meu repentista?
-É como a alma do artista:
se é de fome é negra.
Se de saudade é roxa.
Se é de amor é rosa.
Acho que estou amando a Rosa!
Ande rápido meu parceiro
tempo é dinheiro
vamos então deixar de prosa.

São paulo reunia coisas que já se foram.

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Comentário de Blogger Jorge Lemos, em 19 de novembro de 2007 às 10:45  

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Bom dia Jorge!
"O lado de lá", amigo, é o lado da gostosa loucura!! E embora eu não seja artista, minha alma tá roxa... :-)
Beijão pra ti, pra Estephania e o Georginho

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Comentário de Blogger Anne M. Moor, em 19 de novembro de 2007 às 10:54  

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Grato pela beleza descritiva de teus versos a esta cidade que me viu chegar menino chorando a saudade de sua terra distante, lembrando os carinhos da nonna e dos amigos perdidos.
Cidade que me acolheu, e me tratou como filho seu, dando de si os encantos em cada canto que conheci.
Revivi a juventude quando íamos perambulando pelas esquinas tão paulistanas, nas imagens que pintastes na força de teus versos.
São Paulo paixão comum de tanta gente, a nossa cidade deve estar sorrindo por ter recebido de ti tamanha homenagem.
E de tão feliz há de chorar madrugada adentro, trazendo a garoa, transformando todas as ruas em espelhos, refletindo as luzes, estrelas do asfalto da noite paulistana.

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Comentário de Blogger vittorio, em 20 de novembro de 2007 às 00:43  

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Anne:

Nos também estamos todos arroxeados
pela tua ausência.

Vittório

Amamos a mesma cidade. Ela, com seus defeitos e virtudes nos fala mais que todas as outras que tivemos na vida.

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Comentário de Blogger Jorge Lemos, em 20 de novembro de 2007 às 09:06  

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Com certeza, São Paulo, sorriu e chorou por todos estes dias...
É por esta razão, que daqui eu não saio daqui ninguém me tira. amo muiito tudo isso.
Beijokas no coração pai

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Comentário de Blogger Unknown, em 20 de novembro de 2007 às 19:47  

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Minha filha Aline

Você nasceu bem ali próxima a av. Paulista, Maternidade São Paulo, Ivone Proença, amiga médica, deu o atendimento a voce e a Estephania. História bonita o seu nascimento: aos 10 minutos do dia 10 de janeiro. Tinha eu, na época, um Citroen, ano 56, motor de aluminio, rachado, que se apagava em cada esquina e para pegar tinha que ser empurrado. Lamentavel: foi um drama a correria para levar sua mãe para o hospital.
Esta história vai longe... um dia narrarei, com o mínimos detalhes
o nascimento de minha adorada filha paulistana da gema.

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Comentário de Blogger Jorge Lemos, em 21 de novembro de 2007 às 08:50  

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Chorei...
lembrei-me agora do nascimento do henry John, lembra-se?
E do Gabriel?
Dá até um livro.
Te amo muito pai.
beijokas no coração

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Comentário de Blogger Unknown, em 22 de novembro de 2007 às 21:28  

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Aqui está sendo escrito um livro de amor e ternura por um conjunto de seres diferentes e tão iguais.

Cada pensamento registrado
uma proposta de vida...
cada confissão a quinta essência do angélico

Anjos, Serafins ou apenas elfos
deixando suas marcas
como a musica
que ponteia,
como viola que chora,
como sopro vivo em flauta
como o martelar na bigorna
moldando o ferro em brasa feito,
dando forma do perfeito...

Palavras não se escondem
quando ditas livremente
são lagrimas molhando as plantas
que nascem em seus corações...
blogues, se verdadeiros
irrompem
formas e impulsos
que unem tantas paixões.

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Comentário de Blogger Jorge Lemos, em 27 de dezembro de 2007 às 18:39