sábado, 27 de novembro de 2010

Gastos Públicos e Corrupção

©2007 Jorge Lemos



Comentários

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Numa outra sua crónica, transcrevi uns excertos de Eça de Queiroz, in "As Farpas", pela sua actualidade.
Actual, também, este texto de Guerra Junqueiro, em 1896.
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Uma burguesia, cívica e politicamente corrupta até à medula, não descriminando já o bem do mal, sem palavras, sem vergonha, sem carácter, havendo homens que, honrados na vida íntima, descambam na vida pública em pantomineiros e sevandijas,
capazes de toda a veniaga e toda a infâmia, da mentira à falsificação, da violência ao roubo, donde provém que na política portuguesa sucedam, entre a indiferença geral, escândalos monstruosos...
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Dois partidos sem ideias, sem planos, sem convicções,
incapazes, vivendo ambos do mesmo utilitarismo céptico e pervertido, análogos nas palavras, idênticos nos actos, iguais um ao outro como duas metades do mesmo zero...

A corrupção continua na ordem do dia. Felizmente, há sempre figuras impolutas que, contra a corrente dos tempos, a denunciam e combatem!

Admiro a sua combatividade, lucidez e empenho! Bem-haja!

Grande abraço,
António

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Comentário de Blogger A.Tapadinhas, em 29 de novembro de 2010 às 13:18  

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Amigo Antonio

Cultuo a inteligência, como a sua, pela postura que os de bem deveriam assumir. Noão dia "As Farpas" mas "As Estacas" plantadas à luz da história pelo
Eça de Queiroz, hoje vivo, pela sua lucidêz e análise.
Minhas palavras atravessam o Atlantico, fato que me deixa verdadeiramente emocionado pela seriedade da sua presença.

Benditos aqueles que se unem, mesmo em espirito, para a elebvação da humanidade.
Sua presença me anima pois, coragem não me falta.
Abraço cordial e amigo
Jorge Lemos

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Comentário de Anonymous Jorge Lemos, em 29 de novembro de 2010 às 14:59  

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Fiz esse comentário junto com o anterior, mas cabe aqui ficar.

Já vimos esse filme antes, não aqui mas em plena depressão econômica dos EEUA.
O homem se vende por qualquer tostão, o vil metal foi e é sem sombra de duvidas a marca registrada desse modelo econômico que nos fazem engolir com a máxima:
"este não é o modelo ideal mas é o melhor que podemos ter"
perguntar não ofende:
O que significa hoje liberdade de imprensa?
O que significa hoje liberdade de expressão?
O que significa hoje liberdade de pensamento, se é que o há?

Os big brothers, da vida, os vexames a que se submetem artistas e pessoas, para ganhar alguns pontos no IBOPE, vide os programa de aditório para a faixa etária que abrange a juventude e jovens adultos.

Esta é a cultura mediática, celebridades de imbeilidades totais, corpos, bundas, cenas grotescas de orgia com figuras disformes, a zombaria e o escarnio com os valores...

Deu no que deu a 2ª grande guerra...quem sabe se não estamos nos aproximando de uma nova etapa da barbarie humana.., quem viver verá.

Na esperança de estar totalmente errado

do seu sempre eterno aprendiz
Vittorio

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Comentário de Blogger vittorio, em 2 de dezembro de 2010 às 20:36  

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Vittorio

Aprendendo sempre com suas colocações. Filmes que já assistimos e insistimos em combater sua projeção.

Difícil e tortuoso o caminho. Pedras e mais pedras se somam dificultando o caminho cansado.

Obrigado

Lemos

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Comentário de Blogger Jorge Lemos, em 3 de dezembro de 2010 às 10:29  

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Jorge

Vai descansar um pouco lá no meu blog. Tem coisa que vais gostar e, pelo menos, por uns minutos consegues esquecer do caos moral em que vivemos!

beijo grande
Anne

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Comentário de Blogger Anne M. Moor, em 3 de dezembro de 2010 às 12:54  

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As vozes se calaram diante de tanta degradação
O coração pulsa cadenciado acompanhando esse tempo amorfo
Tudo é de um infinito amargor igualitário sem ideais
O pensamento pasteurizou-se no UHT da modernidade eletrônica
Aceleraram-se os neurônios alem da conta no consumismo mediático
Perdeu-se a razão no caminho da volta, para que entender?
Cervantes estaria a ver-se cada vez mais na sociedade atual
Há tão poucos que se digladiam pela humanidade
Infimos os que seguem os ideais de uma vida digna de ser humana
Quixotes, Sancho panças, a gritar na solidão do deserto de números
Humanos já há quem duvide.

Minha mais profunda estima pela tua luta silenciosa, doida e continua por uma humanidade mais digna de abitar esse planeta.

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Comentário de Blogger vittorio, em 4 de dezembro de 2010 às 22:13  

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Vittorio Fraterno

Falei, na manhã de hoje, longamente, por telefone,com o solidário amigo Mário Albanese. Foi uma hora inteira de colocações idênticas à sua manifestação: ... ede tanto ver
triunfar a nulidade,rimos da honra, e sentimos vergonhas de ser honesto...

Mas, o que faria eu sem os moinhos de vento, meus dragões, felizmente, não são imaginários.

A legião de descontentes me cerca e fortalecem-me, como você, para os embates: a história se faz pelos visionários.

Bom ter vc.
Lemos

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Comentário de Anonymous Jorge Lemos, em 5 de dezembro de 2010 às 11:08